Sturnus unicolor

Sturnus unicolor Temminck, 1820

Nome Comum

Estorninho-preto

Ordem

Passeriformes

Família

Sturnidae

Origem

Nativa - Península Ibérica e oeste da Região Mediterrânica

Ocorrência

Residente

Estatuto de Conservação (LVVP)

Pouco Preocupante

Descrição Expedita

Pássaros de postura erecta, com cerca de 21cm de comprimento. O corpo é negro reluzente, com reflexos púrpuras ou esverdeados à luz solar. O bico é amarelo no Verão com a base do bico azulada nos machos e rosada nas fêmeas, e de cor escura no Inverno. As penas do pescoço são relativamente longas, mais perceptíveis quando os pássaros estão a cantar. A cauda é curta e as patas são cor-de-rosa. No Inverno apresentam pintas claras no corpo, correspondentes às pontas claras das penas. Os juvenis são acastanhados, com o bico preto e patas castanhas. Deslocam-se andando ao invés de saltando como os melros, com quem se podem confundir.

Biologia / Ecologia

Espécie gregária e sedentária. Estes pássaros adaptaram-se tão bem às zonas humanizadas, que podem ser encontrados aos milhares em árvores ou fios eléctricos nos centros de grandes cidades, principalmente no Inverno. Possuem uma alimentação omnívora, composta por invertebrados, pequenos anfíbios, lagartos e roedores na época quente, e por bagas, sementes e frutos na época mais fria. Os ninhos são construídos em cavidades de árvores, zonas rochosas, encostas arenosas ou construções humanas. Fazem uma a duas posturas por ano, sendo os ovos azul-claro. Imitam com bastante facilidade o canto de outras aves.

Habitat

Parques e jardins em zonas urbanas, montados, bosques abertos, zonas agrícolas e zonas de pasto.

Distribuição Portugal / Mundo

O estorninho distribui-se pela Península Ibérica, sul de França, noroeste de África e ilhas Mediterrânicas. Tornou-se errante na Dinamarca, Grécia, Líbia e Malta. Em Portugal pode ser encontrado por todo o território continental.